Acusado de estupro por uma colega da corporação, um subtenente da Polícia Militar divulgou um comunicado nas redes sociais relatando ter sido vítima de um “ato calunioso” por parte da sargento. Na nota, o militar alega que está tomando todas as medidas cabíveis referentes ao caso e pediu para que não seja “julgado” apenas pelas declarações da vítima. A reportagem relembra que por se tratar de um suposto crime sexual os nomes dos envolvidos não serão publicados. 

A suposta vítima publicou um vídeo em suas redes sociais relatando que foi estuprada pelo subtenente quando eles trabalhavam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Verdão, em Cuiabá.

Segundo a suposta vítima, o agente teria utilizado de sua função para cometer os abusos sexuais. O crime teria ocorrido no dia 5 de junho, mas a denúncia foi feita meses depois.

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Por outro lado, o subtenente relata que a acusação da sargento é caluniosa e que ele vem sendo vítima dela há algum tempo.

“Nesta manhã, fui surpreendido com mais um ato calunioso que vem sendo praticado por uma pessoa de modo desenfreado e constante. Já estamos adotando todas as medidas jurídicas cabíveis para nos resguardar e para responsabilizar a autora desse crime. Recentemente, fui vítima de uma acusação falsa de crime de estupro, o qual está sendo investigado por autoridades competentes, e ainda se encontra na fase investigativa”, explicou o subtenente.

O homem ainda classificou a sargento como “algoz” e que além dela atacar a honra profissional dele, busca “perturbar” a sua mãe de 70 anos. 

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“Já disponibilizei todas as provas possíveis abrindo mão inclusive do sigilo de minhas conversas que provarão minha inocência. Tenho sofrido constantes ataques a minha honra pessoal e profissional e por fim até minha estimada mãe de 70 anos de idade passou a ser alvo de ataques e perturbação de minha algoz. Neste momento, agradeço todo apoio recebido de familiares e amigos que conhecem nosso caráter”, agradeceu.

Por fim, o policial acusado relata que tem sofrido emocionalmente e pediu orações para que a verdade seja comprovada.

“Temos sofrido muito no campo emocional e psicológico, mas sabemos que todas as lutas vêm para que possamos nos fortalecer, mesmo assim, peço encarecidamente as orações de todos para que Deus possa continuar me sustentando e a minha família desses ataques”, solicitou.

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O caso

A sargento publicou um vídeo na sua conta no Facebook relatando que foi estuprada pelo subtenente no dia 5 de junho deste ano, enquanto eles trabalhavam.

A mulher explicou que os atos ocorreram em um cômodo da unidade de saúde. Ela disse que a todo momento pediu para que o subtenente parasse com as agressões.

“Quando chegou na terceira porta da vistoria da UPA, ele me empurrou para uma salinha escura. Lá, ele me agarrou, arrancou a minha máscara, me beijou à força. Um beijo bem prolongado. Ele conseguiu tirar as minhas calças, conseguiu praticar a conjunção carnal, pênis-vagina. Aí, ele empurrou a minha cabeça para fazer sexo oral nele. Eu disse para ele que eu estava com nojo, com ânsia de vômito. Que eu não tinha condições. Aí, ele levantou minha cabeça, me virou e praticou conjunção carnal de novo”, relatou.

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Posicionamento da Polícia Militar 

Por meio de nota, a Corregedoria Geral da Polícia Militar informa que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurando a esse respeito, já foi concluído, está sob análise para posterior remessa à Vara Militar.

Fonte: HIPERNOTICIAS

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