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Entrega por delivery garante venda de produtos da agricultura familiar em Sorriso

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Cestas com produtos da agricultura familiar compostas de legumes, verduras e frutas estão sendo comercializadas por telefone no município de Sorriso, e entregues na casa do cliente. O novo sistema por delivery está auxiliando mais de 200 agricultores familiares a venderem seus produtos durante a pandemia de Covid-19 (Coronavírus). Com o preço único de R$ 50,00, o cliente compra 15 tipos diferentes de hortifrúti e recebe na cesta mais de 30 quilos de alimentos. As cestas estão sendo montadas na Cooperativa de Hortifrutigranjeiros de Sorisso (Cooperriso) em parceria com a Prefeitura Municipal.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Kunh, fala que o procedimento continuará a ser realizado até que as feiras possam voltar a ocorrer normalmente. “Criamos essa opção como forma de apoiar o desenvolvimento dos pequenos produtores do município. Foi uma maneira de evitar o desperdício da produção, garantir o sustento financeiro dessas famílias e também auxiliar o mercado consumidor, já que a recomendação é evitar aglomerações. Ficamos felizes que todo o trabalho desenvolvido está dando muito certo”, acrescenta.

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A pessoa do município interessada em adquirir a cesta pode fazer o pedido automaticamente pelo número (66) 99205-4306, que registra as solicitações e encaminha para o setor de entregas. Segundo Kunh, o serviço começou no dia 26 de março, e a capacidade de entrega gira em torno de 100 cestas por dia, podendo ser ampliado conforme a procura. A secretaria também está recebendo o cadastro de novos produtores rurais que queiram comercializar seus produtos desta forma. A entrega é realizada de segunda a sábado, das 7h às 13h.

O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Marcelo Resende Ribeiro, explica que a cesta está com o preço bem abaixo do mercado e estão sendo atendidas residências e empresas do município. Ele cita que alguns agricultores que produzem especificamente hortaliças estão entregando também em órgãos públicos e outros.

A cesta é composta dos seguintes itens: 10 kg de mandioca, um kg de limão, goiaba, pepino e tomate, três kg de batata doce, dois kg de abóbora, polpa de fruta, banana nanica, duas unidades de folhosas, um coco verde, meia dúzia de milho verde, jiló, quiabo e pimenta. Marcelo esclarece que essa é uma alternativa para os agricultores familiares e feirantes que estão comercializando seus produtos e garantindo o sustento de sua família. “Essa forma encontrada evita a perda exagerada dos hortifruti nas propriedades, auxilia as pessoas da cidade a consumirem produtos frescos e com bom preço e garante a segurança dos agricultores e da população nesse período de pandemia ao evitar aglomerações em feiras e supermercados”, esclarece.

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Essas alternativa de venda considerou as medidas do governo do Estado (Decretos nº 425 de 25/03/2020 e nº 432 de 31/03/2020), no combate e prevenção ao novo coronavírus (Covid-19) que proíbe toda e qualquer forma de aglomeração de pessoas em locais públicos ou privados, inclusive em eventos, festas, feiras e outros.

Portal Sorriso

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Certificadora de algodão diz não ver evidências contra produtores

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Fabiano Panizzi/Divulgação

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Alegações da Earthsight contra a Better Cotton levantaram preocupações para empresas como a Inditex

Um grupo que certifica a sustentabilidade e as práticas trabalhistas relacionadas ao algodão usado pela Inditex, proprietária da Zara, disse na terça-feira que uma auditoria independente não encontrou problemas em três fazendas brasileiras acusadas por uma ONG de desmatamento e grilagem de terras.

As alegações da Earthsight contra a Better Cotton levantaram preocupações para empresas como a Inditex e a H&M depois que a ONG disse que elas estavam usando em seus produtos algodão oriundo destas fazendas, comprado por meio de fornecedores na Ásia.

A Inditex solicitou à Better Cotton, sediada em Genebra, a maior certificadora do mundo de algodão sustentável, que esclarecesse seu processo de certificação e o progresso de suas práticas de rastreabilidade, em resposta às informações recebidas da Earthsight.

Os varejistas de roupas sofrem pressão dos consumidores e ativistas para vender produtos com menos impacto ambiental.

A Better Cotton, que foi criada por empresas e vários grupos sem fins lucrativos, incluindo o World Wildlife Fund, afirma que seu objetivo é apoiar práticas sustentáveis de manejo de solo e de água, e o respeito às leis trabalhistas.

A ONG disse que uma auditoria independente realizada pela empresa de consultoria Peterson constatou que três fazendas no Estado da Bahia, licenciadas para vender Better Cotton, não violaram seus padrões e não seriam suspensas.

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A Inditex se recusou a comentar os resultados da auditoria, que foram publicados pela Better Cotton na terça-feira.

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A H&M disse à Reuters que conversa com a Better Cotton para acompanhar os resultados da investigação e compreender o seu plano de ação.

“Juntamente com outros membros da marca, estamos nos engajando com a Better Cotton em conversas para melhorar ainda mais seu padrão”, disse a H&M.

A Better Cotton disse que a auditoria realizada por Peterson concluiu que uma análise de imagens de satélite confirmou que as três fazendas não contribuíram para o desmatamento desde pelo menos 2008.

Alan McClay, executivo-chefe da Better Cotton, disse à Reuters que a auditoria não encontrou nenhuma evidência de não conformidade por parte das três fazendas e nenhum caso legal envolvendo-as desde 2008.

A Better Cotton disse que agora está considerando a possibilidade de realizar uma due diligence direta em grandes empresas proprietárias de fazendas de algodão, dado o impacto global desses negócios.

“Temos a oportunidade e, provavelmente, a obrigação de aprimorar e fortalecer essa diligência prévia”, disse McClay, acrescentando que algumas empresas podem correr o risco de perder suas licenças se não acompanharem a evolução dos padrões.

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Um parceiro estratégico da Better Cotton no Brasil concedeu às fazendas sua certificação de algodão, que o grupo reconhece como um padrão equivalente, disse McClay. O Brasil contribui com cerca de 40% do algodão certificado pela Better Cotton.

O foco da investigação foram as fazendas pertencentes às empresas SLC Agrícola e Horita Group, disse a Better Cotton.

A SLC Agrícola disse à Reuters que “continua totalmente disponível para colaborar com qualquer nova verificação que possa ser necessária”.

O Horita Group recebeu bem o resultado da auditoria da Peterson, que, segundo a empresa, foi uma resposta a “acusações infundadas”.

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“Concordamos com a conclusão da auditoria e estamos abertos para implementar as melhorias que foram propostas. Continuamos a nos empenhar pela transparência, o principal valor de governança que adotamos em nosso grupo”, disse a Horita em um comunicado enviado por e-mail.

A Abrapa, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, disse em um comunicado que está analisando com a Better Cotton as sugestões do auditor para ajudar a tornar os padrões mais robustos e aumentar a confiabilidade da certificação.

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