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Dois frigoríficos de MT param de exportar para China por causa de casos de Covid-19

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Dois frigoríficos de Mato Grosso estão com as exportações de carne bovina suspensas para a China. As unidades registraram vários casos de Covid-19 entre os seus trabalhadores. Esse pode ser o principal motivo, embora o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) não tenha informado os motivos para suspensão.

Mas de acordo o próprio Ministério, as autoridades chinesas estão monitorando há algumas semanas as empresas que enviam alimentos ao país asiático, para saber quais as condutas de enfrentamento à pandemia estão sendo adotadas.

A primeira unidade que deixou de exportar para o mercado chinês fica em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, e teve a suspensão feita pelo próprio ministério brasileiro há mais de duas semanas. A outra, está localizada em Várzea Grande, região metropolitana da capital. Juntas as empresas possuem quase 4 mil funcionários.

De acordo com o Mapa, já foram iniciadas negociações para que as empresas possam retomar as vendas para a China.

O Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), ressalta que desde março as indústrias adotam protocolos diferenciados para prevenção dos trabalhadores. Inclusive o distanciamento entre funcionários na área de abate e produção. Mesmo assim, cerca de 12% dos funcionários deste setor no estado estão afastados por se enquadrarem no grupo de risco ou por estarem contaminados pelo coronavírus.

A China é um importante mercado consumidor da carne de Mato Grosso. Cerca de 60% da carne exportada pelo estado vai para o mercado asiático.

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O Agra Agroindustrial de Rondonópolis e o Marfrig com unidade em Várzea Grande não comentaram o assunto.

Redução

Os frigoríficos reduziram em 25% o abate para cumprir a determinação do Ministério da Agricultura para a prevenção da Covid-19, segundo o Sindifrigo. Também houve redução de 10 a 12% de funcionários, que fazem parte do grupo de risco ou porque compareceram para trabalhar com algum sintoma ou suspeita da doença.

Entre os frigoríficos que tiveram alteração no funcionamento por causa dos casos de Covid-19 estão o Marfrig, em Várzea Grande, e o Agra, em Rondonópolis.

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No frigorífico em Várzea Grande cerca de 30 funcionários testaram positivo para Covid-19. Um deles morreu. Maria Neta dos Santos tinha 38 anos e trabalhava no setor de desossa. Ela morreu em maio.

Depois que vários funcionários foram infectados, foi feito um acordo com o Ministério Público do Trabalho em que a empresa se comprometeu a adotar medidas de prevenção à contaminação, como a aferição de temperatura diária e distanciamento entre os trabalhadores.

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Em junho um frigorífico em Rondonópolis foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal depois que 92 funcionários estavam com suspeita da doença. Mas as atividades já foram retomadas.

texto: g1/mt

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Certificadora de algodão diz não ver evidências contra produtores

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Fabiano Panizzi/Divulgação

Fabiano Panizzi/Divulgação

Alegações da Earthsight contra a Better Cotton levantaram preocupações para empresas como a Inditex

Um grupo que certifica a sustentabilidade e as práticas trabalhistas relacionadas ao algodão usado pela Inditex, proprietária da Zara, disse na terça-feira que uma auditoria independente não encontrou problemas em três fazendas brasileiras acusadas por uma ONG de desmatamento e grilagem de terras.

As alegações da Earthsight contra a Better Cotton levantaram preocupações para empresas como a Inditex e a H&M depois que a ONG disse que elas estavam usando em seus produtos algodão oriundo destas fazendas, comprado por meio de fornecedores na Ásia.

A Inditex solicitou à Better Cotton, sediada em Genebra, a maior certificadora do mundo de algodão sustentável, que esclarecesse seu processo de certificação e o progresso de suas práticas de rastreabilidade, em resposta às informações recebidas da Earthsight.

Os varejistas de roupas sofrem pressão dos consumidores e ativistas para vender produtos com menos impacto ambiental.

A Better Cotton, que foi criada por empresas e vários grupos sem fins lucrativos, incluindo o World Wildlife Fund, afirma que seu objetivo é apoiar práticas sustentáveis de manejo de solo e de água, e o respeito às leis trabalhistas.

A ONG disse que uma auditoria independente realizada pela empresa de consultoria Peterson constatou que três fazendas no Estado da Bahia, licenciadas para vender Better Cotton, não violaram seus padrões e não seriam suspensas.

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A Inditex se recusou a comentar os resultados da auditoria, que foram publicados pela Better Cotton na terça-feira.

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A H&M disse à Reuters que conversa com a Better Cotton para acompanhar os resultados da investigação e compreender o seu plano de ação.

“Juntamente com outros membros da marca, estamos nos engajando com a Better Cotton em conversas para melhorar ainda mais seu padrão”, disse a H&M.

A Better Cotton disse que a auditoria realizada por Peterson concluiu que uma análise de imagens de satélite confirmou que as três fazendas não contribuíram para o desmatamento desde pelo menos 2008.

Alan McClay, executivo-chefe da Better Cotton, disse à Reuters que a auditoria não encontrou nenhuma evidência de não conformidade por parte das três fazendas e nenhum caso legal envolvendo-as desde 2008.

A Better Cotton disse que agora está considerando a possibilidade de realizar uma due diligence direta em grandes empresas proprietárias de fazendas de algodão, dado o impacto global desses negócios.

“Temos a oportunidade e, provavelmente, a obrigação de aprimorar e fortalecer essa diligência prévia”, disse McClay, acrescentando que algumas empresas podem correr o risco de perder suas licenças se não acompanharem a evolução dos padrões.

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Um parceiro estratégico da Better Cotton no Brasil concedeu às fazendas sua certificação de algodão, que o grupo reconhece como um padrão equivalente, disse McClay. O Brasil contribui com cerca de 40% do algodão certificado pela Better Cotton.

O foco da investigação foram as fazendas pertencentes às empresas SLC Agrícola e Horita Group, disse a Better Cotton.

A SLC Agrícola disse à Reuters que “continua totalmente disponível para colaborar com qualquer nova verificação que possa ser necessária”.

O Horita Group recebeu bem o resultado da auditoria da Peterson, que, segundo a empresa, foi uma resposta a “acusações infundadas”.

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“Concordamos com a conclusão da auditoria e estamos abertos para implementar as melhorias que foram propostas. Continuamos a nos empenhar pela transparência, o principal valor de governança que adotamos em nosso grupo”, disse a Horita em um comunicado enviado por e-mail.

A Abrapa, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, disse em um comunicado que está analisando com a Better Cotton as sugestões do auditor para ajudar a tornar os padrões mais robustos e aumentar a confiabilidade da certificação.

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